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A equipe de professores e funcionários da Escola Benvinda de Araújo Pontes agradece sua visita ao nosso blog. Aqui você poderá conhecer um pouco sobre a trajetória da escola e sobre o trabalho pedagógico e social que temos desenvolvido ao longo de 10 anos de história.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

ABAIXO-ASSINADO (Vamos a Luta)

A Escola Estadual Benvinda de Araújo Pontes, ao longo dos seus 12 anos, tem se empenhado em oferecer um ensino norteado por práticas dialógicas que promovam a socialização dos saberes, permitindo a inserção autônoma dos indivíduos na vida social, no mundo do trabalho, das artes, da ciência, dos esportes e da política, voltado para a garantia de um homem como sujeito de direito à cidadania plena e ao desenvolvimento de sua capacidade física, intelectual e afetiva, articulando este sujeito à cultura e ao conhecimento, a fim de valorizar as práticas dos diferentes grupos, de acordo com o contexto no qual o espaço educativo está inserido.
Neste sentido, a parceria com a rede de proteção é uma das alternativas com as quais contamos para amenizar parte da carga que repousa sobre a escola, cujas ações, muitas vezes isoladas, não têm garantido o desempenho esperado. Um exemplo disso, é o que vem acontecendo com a SUPERLOTAÇÃO das turmas, cujas consequencias afetam professores, alunos, com ou sem deficiência, interferindo diretamente no processo de ensino e de aprendizagem.
Ao aprovar o seu Projeto Pedagógico para o biênio 2011/2012, a Escola Benvinda Pontes se propôs formar turmas com um número de alunos capaz de possibilitar a implementação de ações em busca de um ensino satisfatório, garantindo a todos o acesso aos saberes historicamente construídos, firmando o seu compromisso com toda a comunidade escolar. Isso não quer dizer que deixaremos de implementar esforços na direção desse ideal. Por outro lado, a superlotação provocada pela reivindicação da comunidade por vagas, que é um direito inalienável, criou uma grande preocupação nos profissionais da educação que convivem com a realidade da sala de aula.
Todos os anos, a demanda de alunos cresce no município sem que o poder público tome as medidas necessárias para equacinar esse problema (com ampliação de escolas nos locais onde a procura é maior, como é o caso da Benvinda que atende alunos do São Lourenço, da Aviação, da Angélica, Mutirão, Centro etc). A solução tem sido fazer adaptações nos espaços da escola, apesar da previsão contida no PPP de que, nehuma turma funcionaria em local improvisado, a partir de 2011.

Diante desse panorama, não restou outra alternativa: o auditório acabou virando duas salas de aula para suportar a demanda, acarretando em um novo problema, pois, várias
atividades que eram realizadas no espaço supracitado ficaram impossibilitadas de acontecer e, ainda assim, algumas turmas continuam superlotadas, despertando o justo descontentamento dos professores que se sentem extremamente exigidos e desgastados com toda essa situação.
Foi por tais razões que o corpo docente da escola Benvinda de Araújo Pontes, em reunião realizada no dia 28 de março de 2011, decidiu encaminhar o presente relatório ao Ministério Público por entender que alguém precisa olhar com seriedade para dentro da sala de aula, onde todos os conflitos estão evidentes.
Diante do fato narrado no Relatório construído a partir da reunião dos professores realizada em 28 de março de 2011, nós, abaixo assinados, membros desta comunidade escolar, solicitamos, a quem de direito possa interessar, que sejam tomadas as seguintes providências em relação à Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Profª “Benvinda de Araújo Pontes”:


1. A construção de um auditório com capacidade para 200 (duzentas) pessoas, com critérios de acessibilidade, em substituição ao anterior que foi transformado em salas de aula;

2. A contratação de intérpretes que possibilitem o efetivo processo de inclusão dos alunos com deficiência auditiva;

3. A contratação de 21 servidores: 12 serventes, 03 agentes de portaria, 04 agentes administrativos e 02 vigias.

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